terça-feira, 13 de setembro de 2011

Escrevendo sobre algo que não sei

Estou confusa, não sei o que escrever. Não sei se sento e me conformo, ou se continuo acreditando no que me fará feliz. É difícil, assim que conhece todos os teus erros, é difícil. Não saberei se existirá algo melhor reservado pro futuro, ou se serei uma daquelas velhas solitárias, gordas com um zilhão de gatos. E se nada der certo? E se tudo der certo? isso vai depender do conjunto de escolhas que farei, e ele chama-se futuro. Mas nada como os dias passando, os meses passando e a vida continuando. E as coisas que te fizeram sofrer ficarem pra trás. Mesmo que o futuro não seja ótimo, esperarei pelo melhor.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

As vezes são coisas que machucam o coração,
que apertam as cicatrizes.
Coisas que são em vão.

As vezes são só coisas que guardamos,
e fingimos esquecer.
Mas quando tudo isso se junta,
pagamos pra ver, qual é a do coração.

Acabamos que ficamos sem eira e nem beira.
E para quem falar que passou, e esqueceu,
será aquilo que eu chamo de asneira.

sábado, 3 de setembro de 2011

Xinga, grita,  bate, quebra, deita e chora.
E nada ameniza os machucados profundos no coração
Vive, pensa, crê, sorri, fala, curte, ouve, namora, tem amigos.
E os machucados cicatrizam, mas ainda estão lá.
Fala neles e dá risada,
mas as cicatrizes nunca somem totalmente.
Essa é a vida, cheia de piadas que um dia não tiveram a maior graça.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Tem tanta gente vivendo dentro da gente.


As vezes sou loira, ruiva, morena, mulher, homem, criança, idosa, branca, negra, asiática, alta, baixa. As vezes leitora, as vezes escritora, as vezes analfabeta. Sou presente, passado, futuro ou uma quarta definição de tempo. Sou legal, chata, valentona ou fracassada. Sou música, sou pintora, prático a sétima arte, as vezes desenhista.  Sou carro, moto, televisão, rádio, computador, livro, porta,  parede e chão. Sou Jimmy Hendrix, Janis Joplin, Paul, John, Ringo, George, Morrissey, John Marr, Bob Dylan, David Bowie, Mick Jagger, Keith Richards. Agatha Christie, Clarice Lispector, Platão, Aristóteles.  Sou ouvinte, sou falante. Sou a gota d’água, sou a tromba do elefante, sou o poeta, sou cientista, sou o Judas, sou parte do universo. Engraçado quanta gente vive na gente, formando um.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Coisas da Vida


Algumas pessoas nunca vão gostar da música que você houve, de como se veste ou se relaciona com os outros. Do modo com que você sorri, ou ri de coisas bobas, de como mexe no cabelo, pisca os olhos, escreve ou fala. Elas também não vão gostar da sua descrença, e nem das pessoas que andam com você.

Sempre haverá um motivo pra alguém fazer piada, pra alguém sentir-se melhor por estar falando mal ou te criticando (mesmo que elas saibam que reclamar do teu cabelo, não vai fazer os delas melhor). Mas pessoas mesquinhas, com atividade cerebral baixa, preconceituosas, que se sentem inferiorizadas nunca vão entender a expressão ‘crítica construtiva’. Vão querer falar pelos cotovelos o quanto você é ruim por não ser igual aos demais, e vão acabar falando desconexamente sobre o teu pé achatado e de repente a sua personalidade.

O restante das pessoas que vão gostar de você são sua família ( pai, mãe, irmãos) e o outro montante são teus amigos que estiveram com você a vida toda, e um amor de verdade. Aquele que vai segurar sua mão bem firme pelo resto de sua vida.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Ser irônico é um problema?

Pra mim nunca foi um problema enorme, mas depois que comecei a observar melhor as pessoas percebi que nem todas entendem o que você quer dizer, talvez nem procurem aquele ar irônico em uma frase do tipo: ‘nossa, ele é tão lindo que me apaixonei a primeira vista’.
Quem não te conhece, realmente vai te achar muito estranho(a) por ousar falar algo do tipo, e quem te conhece vai rir. O problema na ironia é o conhecimento que o individuo possa ter da sua personalidade, quanto menos a pessoa te conhecer mais ela vai te achar idiota e quanto mais a pessoa te conhecer ela pode te achar arrogante ou engraçado.
Se você for uma daquelas pessoas (assim como eu) que profere ironias a todos e em qualquer momento, sugiro que segure um pouco esse teu ar irônico e tente ser mais claro no que quer dizer, depois que possuir uma certa ‘intimidade’ com o outro solte toda a sua ironia.
Esse ano, matriculei-me em uma nova escola e assim que fui conhecendo pessoas fui soltando minha ironia, o problema era que nem todo mundo me entendia e eu ficava como idiota, ou estranha. Mas agora que tenho mais intimidade com as minhas colegas de classe, elas me entendem melhor, e riem muito de quando eu sou irônica. 
A dica é que você adquira certo grau de amizade pra depois ser irônico, pelo menos é melhor do que ficar com aquela cara de idiota.